quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Alunos do NOIA falam sobre a UEL

   A primeira fase da UEL está prestes a acontecer e nós, do Jornal NOIA, perguntamos aos alunos que prestarão a prova o que eles pensam sobre isso! Captamos várias reações diferentes e você pode conferir todas elas no vídeo abaixo! 
   A 1ª fase acontecerá no próximo domingo, dia 29/10. Desejamos a todos os vestibulandos uma ótima prova!



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

NÃO PUXE O FREIO DE MÃO

Eu não quero escrever sobre o estresse
Eu não quero crer que o que une é só o que nos estremece
Eu não quero ouvir que não sou suficiente como se fosse impessoal
Eu não quero ter pesadelos e neles sentir-me tão real
Eu não quero apelar para meus vícios imorais
Eu não quero mais café. Ou será que bebo mais?
Eu não quero que o suor das minhas mãos borre as folhas do caderno
Eu não quero minha finitude em um tempo raro e eterno
Eu não quero ver meus fios brancos aparecendo, e minhas unhas desaparecendo
Eu não quero ficar sem comer, nem sentir fome demais
Eu não quero a dor da guerra nem quero o tédio da paz
Eu não quero me sentir tão só em todo o coletivo
Eu não quero um espírito tão humanitário ou um corpo tão instintivo
Eu não quero partir, mas me satura a ideia de ficar
Eu não quero mais não querer, não aguento mais me censurar.
(Pxxsxntxxur)





A safadeza é pura e insaciável
Está na mente e penetrada no coração
Uma beleza incomparável
seu corpo cheio de curvas se assemelha a ondas de um mar inquieto
porém, acalma meu pequeno coração
Um sorriso penetrante,um coração puro, porém uma mente maliciosa
Sua presença alegra o ambiente assim como meu dia,
nunca pode dizer que ficar ao lado dela é perda de tempo
Pois o único tempo que se perde é aquele que deixa de dar atenção e carinho
Uma moça quase perfeita,
quase pelo fato de não ter me dado um simples beijo
Um simples beijo para ela,
mas para mim,
um grande desejo realizado.

Murilo Zago

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Outubrite e Novembrite: as tensões dos pré-vestibulandos

Outubrite e novembrite: as tensões dos pré-vestibulando

Rodrigo Clemente Ballalai

  Dias atrás ouvi um jovem dizer a sua professora: “essa época é duro, você não sabe se quer que as provas cheguem logo ou se elas demorem para acontecer”. Fiquei solidário a angustia desse jovem vestibulando e pensando como esses meses de outubro e novembro são dificílimos para todos os envolvidos nesse processo de vestibular.
  Para quem não está familiarizado com o tema, nesses meses antecedem as datas de realização dos mais concorridos vestibulares brasileiros, como exemplo o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) que ocorrerá nos dias 05 e 12 de novembro próximo. Com o tiro de largada disparado, explode um fenômeno muito comum que é a tensão pré-vestibular. É bem verdade que para muitos alunos, pais e professores, essa tensão os acompanha desde o inicio do ano letivo, ainda que de forma não tão evidente como agora.
  Quem frequenta ou já frequentou salas de um cursinho pré-vestibular consegue nitidamente perceber estudantes e professores exaustos, muitos afastados por estarem doentes, outros tantos a flor da pele: irritados, desconcentrados, nervosos, profundamente apáticos ou agitados.
  Muitos podem questionar se não são exageradas essas intensas reações emocionais, consequência de um profundo despreparo desses jovens, já que eles estudam em bons colégios e recebem muita retaguarda de pais e educadores.
  A primeira resposta seria sim e não, pois realmente muitos dos nossos vestibulandos receberam treinamento intensivo desde o inicio de sua escolarização e confortáveis condições materiais no decorrer desse processo. Entretanto às vésperas das realizações das provas dos vestibulares um profundo mal estar é deflagrado, oscilando entre preocupações e tensões corriqueiras e graves perturbações psíquicas e adoecimentos físicos.
  Algumas pesquisas científicas apontam que a sobrecarga continuada de stress que esses jovens são submetidos é incompatível com seu repertório de enfrentamento dentro do seu processo maturacional, ou seja, não dispõem ainda de uma caixa de ferramentas para tamanha pressão. Ainda revelam que a capacidade para lidar com essas tensões dos processos avaliativos é tão decisiva para um bom desempenho quanto as competências e habilidades cognitivas trabalhadas a exaustão nos bancos escolares.
  Nos consultórios, colégios e cursinhos pré-vestibulares ouvimos sobre o medo da reprovação, o medo de dar branco ou passar mal no momento da prova, o medo de decepcionar os pais, professores, amigos, medo de ter escolhido o curso errado, medo de sair da casa dos pais, medo de não ter estudado o suficiente, medo de ter desperdiçado um ano inteiro de preparação e de tantos outros medos.
  Acompanhando há mais de uma década vestibulandos, pais de vestibulandos e professores, concluo que não possuímos qualquer saída imediata para a retirada de todas as tensões, ansiedades e estresses desse período. Contudo, um caminho a ser percorrido especialmente com os nossos jovens vestibulandos se faz pelo pensar o significado (singular) que cada garoto ou garota atribui a essa prova e a todo processo de preparação para o famigerado vestibular. Para muitos jovens, esse período pode aprovar ou reprovar não apenas o seu ingresso às diversas instituições universitárias, mas fantasiosamente colocaria também a prova sua autoestima. Podemos pensar na representação de uma prova que se apresenta como decisiva, fomentada ao longo de toda a escolarização como o grande prêmio para aqueles que se ‘dedicaram’. Uma primeira grande frustração para jovens tão desamparados de enfrentamentos das frustrações da vida.
  Proporcionar um espaço para a fala das angustias desses jovens, bem como uma escuta empática que promove uma elaboração e enfrentamento desse emaranhado de sentimentos se faz tão necessário quanto as diversas fórmulas, simulados, aulas, listas de exercícios, revisões que os convencionais ambientes de cursinho oferecerem.




Tapa

Meus ouvidos ouviram
meus olhos viram
 o impulso se propaga
 em meu cérebro uma pancada
 uma resposta involuntária
chega em minha mão autoritária
feixes musculares se contraem
alguns neurotransmissores agem
isso em menos de um segundo
em minha mente quase o mundo
então ela simplesmente para
foi um tapa em sua cara

Luci Passos

domingo, 1 de outubro de 2017

O que foi o Noiando a Arte?

    Foi um entra e sai de gente de todos os tipos, mas com o mesmo sentimento de amor a arte, respeito as diferenças e de alegria. Foi um momento de reencontros de ex-alunos, principalmente de amigos.
    A arte preencheu todo ar, em forma de música, de fotografia, de pintura corporal ou pelas paredes do cursinho, de poesia exposta ou recitada, de dança e de decoração.
    Não foi apenas um dia, mas sim um período que começou com a escolha do tema "Arte contemporânea Brasileira", passou para organização das atrações que teriam, da comida, da decoração e da divisão das tarefas. Até um dia antes a hora de enfeitar e encher de cor o lugarzinho do nosso cotidiano. E finalmente o grande dia!
   Foi uma celebração com muito empenho dos alunos que pensaram minuciosamente em cada detalhe. Do começo ao fim.
    Ah! O Noiando a Arte foi um dia a ser guardado com carinho na memória de todos. Um dia a ser esperado todo ano. Um dia de ARTE e AMOR!

Letícia Mello







segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Quantas vezes você já se apaixonou pela alma de alguém?

   Por vezes, me peguei sonhando superficialidades caninas, rasas e disfarçadas de certezas. A paixão era simbiótica ao desejo e desespero de corpo e alma, ambos angustiados.
   No entanto, buracos vazios não se preenchem com olhos, sorrisos ou materialidades supérfluas. Oblíqua ideia impulsiva!
   Amores cessam sem sequer terem começado quando quando a impulsividade carnal insuficiente faz morada em nós, gritando mais do que pode a frequência dos ouvidos de almas agudas escutar.
   Almas não amam por solidão, gratidão ou pena. Elas existem singularmente, inteiras, sem necessidade de complementos. Ao procurar alguém, a busca é por si mesmo. Vontades são intrísecas, leitor.
   Espíritos dialogam, compreendem e entram em sintonia quando lentes esperançosas acrescem no esclarecimento do indivíduo.
   Após esclarecidas, independem de luxos e podem se manifestar e, com sua delicadeza, decidir se render.
   Atualmente, minha alma se alimenta só. Não se entrega a nenhuma outra, mas se faz de instrumento de cordas. Não há afinação possível para que seja suficientemente audível. Arpejo, em ré menor. Fujo de dós, procurando tu e mi, ao sol. Caso tal melodia não agrade, busque si.

~ pxxsxntxxur


Nas metrópoles de fumaça

Nas metrópoles de fumaça
Que impregnam o coração
Tosse chata, não tem graça
Cadê a cor e a emoção?

Quem são esses, bem trajados
Em prédios altos, não vêem o chão
São quem comandam o papel sagrado
Tal reservado ao alto escalão

Vejo meus irmãos, enraizados
Acostumados a servidão
Desde o passado, acorrentados
Vivendo a fome sem opção

Minha rima é pobre e repetida
Pois remete a escravidão
Vamos juntos, colori-la!
Ainda há tempo pra revolução.

Joana Arco e Flecha

sábado, 2 de setembro de 2017

Atrações Definidas - Noiando a Arte

ATRAÇÕES DEFINIDAS!  
13:00- Exposições ao sonzinho nacional
14:15- Roda de Dança Circular
15:30- Banda "É Nós Queirós"
16:30- Apresentação musical com Nicolas e Felipe
17:00- Oficina de tambores com Julio Astral
18:00- Apresentação da dupla "Baião de Dois"
18:50- Show do artista Pedro Braga Aranha
19:30- Sonzera de Reggae
20:45- Palco Aberto
22:00- Hora de ir embora
E muito mais! Durante todo o evento, no dia 09/09, teremos exposição de arte e transmissão de curtas e performances. E durante os intervalos entre uma apresentação e outra teremos recitação de poemas. Tudo buscando mostrar o movimento artístisco jovem brasileiro (e botucatuense) contemporâneo.


 Nenhum texto alternativo automático disponível.

Agora Sentado


Sentado em um banco gelado 
Relembro momentos tristonhos 
Penso nos dias terríveis 
Sonho um futuro difícil 
Quase caído sobre a mesa 
Paisagens medonhas aparecem 
A luz no fim do túnel é invisível 
A queda é inevitável 
A batida é dolorosa 
E a dor, insuportável 
Deitado encolhido em um canto 
Vejo o final aparente 
Ouço um choro bem baixo 
Grito, chamando, chorando também 
Chamando uma vida de volta 
Implorando o fim do caos 
O caos que está dentro de mim 
E ninguém viu! 

Luci Passos

terça-feira, 29 de agosto de 2017

NOIANDO a Arte

Senhoras e senhores, meninos e meninas! 
 É com grande alegria que vos convido para apreciar de um dia artístico e festivo do Núcleo de Orientação Integral da Aprendizagem. O Noiando a Arte 2017 terá como tema a Arte Contemporânea Brasileira, portanto suas atrações serão, em suma, voltadas para tal.
 O evento contará com oficinas, shows, exposições e alimentação!
 Na portaria, será cobrado um valor simbólico de R$5,00 que será usado exclusivamente para contribuir e valorizar o trabalho dos artistas.
 ATRACÕES: Em breve!
 ALIMENTAÇÃO: Em breve!
 Obs. É proibida a entrada de garrafas de vidro no evento. Agradecemos a compreensão.

DATA: 09/09/17
HORÁRIO: 13h as 22h
LOCAL: NOIA


Bobagens

É muito engraçado
piada sem graça
É muito chato
palhaço de circo
É muito legal
brincar de bater
É muito entediante
só sobreviver
Não saio de casa
porque tem ladrão
Não ligo a TV
porque tem novela
Não bebo, não fumo
porque me faz mal
Não vivo como gosto
porque te faz mal
Então porque vivo?
- Não faz essa pergunta, menino!
Larga de besteira e vai decorar a matéria!

Luci Passos

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Você ja matou o Google hoje?

ALERTA DE TEXTO MOTIVACIONAL
  O exercício do auto desafio precisa ser diário. Quando suficientemente calejados, sabemos que é hora da batalha. A inteligência não é fruto apenas de hereditariedade, é também cicatriz.
  Imaginemos que nossas mentes são livros que vieram com todas as páginas em branco, suplicando por conteúdo. Podemos escrever neles tudo aquilo que desejarmos: memórias, vontades, dúvidas e conhecimento. Para a batalha que estamos prestes a enfrentar, é necessário que usemos os tais livros como armas. Eu e você, leitor, temos instruções, preparo e apoio dentro do Cachimbinho da Serra para que nossa munição esteja completa e nosso livro, escrito magnamente.
  Quase sempre que nos deparamos com dúvidas, recorremos a uma ferramenta pragmática que conhecemos por Google, ou o Oráculo da Geração. O site funciona com informações das primeiras camadas da internet, aquelas que a maioria dos internautas acessa. Informações essas que pessoas como nós postaram.
  Se você, leitor, pesquisar no Google o seu nome, provavelmente aparecerão informações sobre você, como suas redes sociais - criadas por você. Isso significa que aquilo que constitui o Oráculo partiu de pessoas como nós e, por vezes, de nós mesmos. Podemos construir, a partir das escrituras de nossos "livros", uma teia de informações com demasiado conhecimento. O homem fez a máquina, e as informações geradas na máquina em questão são advindas de mentes que funcionam como as nossas, de pessoas que escreveram seus "livros", assim como eu e você.
  Cabe a nós usarmos nossa capacidade, rechear nossos "livros" de conhecimento, daquilo que nos cerca, tornar o meio e as oportunidades que nos foram dadas, nossa munição. Somos mais que máquinas, somos gigantes em treinamento.
  É claro, caro leitor, que continuaremos usando o Google para sanar dúvidas e esclarecer determinadas questões em aberto. Mas a questão é que não precisamos dele.
  Passamos diariamente por diversos sufocos que não cabem em nenhum oráculo, pois só dizem respeito a nós mesmos. Sufocos esses, muito maiores do que algumas folhas.
  Na prova do vestibular, nos deparamos com algumas folhas - muito pouco, se comparado a quantas páginas nossos "livros" são capazes de conter e absorver.
Vejo, aqui no Cachimbinho da Serra, pessoas inteiras, com "livros" cheios de paixão, talento, e interesse. Essas pessoas não temem a prova do vestibular, de forma alguma. Temem a si mesmas, temem que seus "livros" sejam insuficientes, temem a possibilidade de falhar. No entanto, não existe falha, posto que não existem "livros" certos ou errados. Cada história é única, cada destino é traçado pela mão do autor do "livro".
   Não existe revolução sem conhecimento. O derrotismo não é uma opção pra quem quer ser a revolução da própria vida.
O mundo carece de tesão em cada detalhe, máquina nenhuma vai proporcionar isso.
Você já matou o Google hoje?
(Pxxsxntxxur)

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Deito a cabeça em meu travesseiro

Deito a cabeça em meu travesseiro,
em pleno conforto após me fartar
acordo em um pesadelo indigesto,
manchado de fome e terror popular.

Aqui faz frio, estou tremendo de medo,
tem lixo e esgoto por onde olhar,
tento sair mas uma barreira me impede,
pedindo a moeda que não tenho para dar.

vejo a criança que almeja ler,
mas já que não pode, começa vender,
a branca do branco que pode pagar,
a maldita moeda que comanda o lugar.

A bala perdida que dança na noite,
no peito do pobre a se alojar,
quem me dera ela descesse o morro,
e ao invés de sonhos, a ganância matar.

Joana Arco e Flecha


quinta-feira, 6 de julho de 2017

A prática da "ensinagem"

    Gente muito sabida diz que a educação é a tarefa do impossível. É sempre o trabalho da busca pelo aprendente, a tarefa de se rever e descobrir o caminho que o Outro poderá se encantar pelo conhecimento.
    Em qualquer conversa, ouvimos que só a educação poderá transformar nosso país. Mas se atribuímos a educação um valor tão importante para a sociedade, porquê não incentivamos nossos jovens e futuros profissionais para o ofício de professor?
    Aqui no NOIA pensamos que nossos alunos podem experimentar a prática da "ensinagem", vivendo na pele a atuação de professores, seja ajudando os colegas nos momentos de estudos, seja ministrando uma aula com a supervisão dos nossos professores.
    E foi assim que a Júlia, apaixonada pela nossa língua portuguesa e que irá prestar o curso de Letras no final do ano, dividiu esse encantamento com os alunos do curso preparatório para o vestibulinho da Etec e colégio Embraer.
  Com muita desenvoltura e dedicação, a Júlia desenvolveu integralmente uma aula de regras gramaticais, com a resposta super positiva dos seus "alunos".
   Um momento precioso pra ela, para os jovens, mas principalmente um motivo de orgulho pra toda equipe de professores e profissionais dessa nossa escola tão sonhadora!

Rodrigo Ballalai


quarta-feira, 28 de junho de 2017

Festa Junina - Creche Rural Irmã Ceci

    Mais uma vez pudemos presenciar a alegria estampada no rosto das crianças da creche irmã Ceci. Já são 3 anos de projeto e no sábado, dia 24/06 aconteceu a tão esperada festa junina, com direito muita alegria e diversão !
    É com esse sentimento de trazer felicidade a quem precisa que nos fez ver que tudo vale a pena. E pensando assim que há 6 meses a nossa professora Lis ajuda o projeto e leva a todos os alunos do NOIA um pouco de seu amor, fazendo com que nós também nos apaixonemos por esse projeto tão bonito!

Luana Spadim







Vestibular

Um ano
Inteiro
Reduzido
Espremido
Em mera repetição de conceitos
Em um bocado de vagas
Em grandes celas
Disfarçadas de portas de entrada
Vestibular
Nessa selva de pedra
Onde quem não pisa firme escorrega
Não nos querem altivos
Criativos
Somos meros papagaios
Em um mundo doentio

Mariah Forti

terça-feira, 27 de junho de 2017

Cortes de cabelo - Conheça o Renato'Saloon


Rumores se espalham no cursinho
Guilherme Ferrari

      Foi no começo de maio, quando as alunas Giulia e Pauline decidiram fazer um experimento: cortar o cabelo da professora Tatiana Barbosa, fato este que motivou outros integrantes do cursinho a também participar dessa pesquisa.
    O sucesso foi tão grande que estudantes e conhecidos passaram a agendar horários com as meninas. Há quem diga que elas lançam um olhar que te enfeitiça e rapidamente você não controla mais suas decisões e acaba se entregando a elas.
     Em entrevista para o jornal, o aluno Marcelo Guimarães, disse que nunca sentiu nada parecido antes. O aluno que há 18 anos cortava seu cabelo com a mesma pessoa, substituiu imediatamente sua cabeleireira oficial e diz que agora tem duas.
     Esse projeto que começou apenas como um experimento, hoje tem até nome: Renato’Saloon. O valor é de meros R$6,00 e como forma de pagamento também aceitam coxinha e outros quitutes. Os horários são flexíveis e discutidos pessoalmente com elas. 

    A seguir, vejam fotos de alguns dos clientes que passaram pelas mãos talentosas e habilidosas das meninas:




Lugar Comum

Tento desesperada
Achar uma solução
E ela não vem...
Todo dia é igual
Com ligeiras modificações
para fingir que é diferente
Pouco importa!!!
Sinto um arrepio por todo o corpo
Não sei o que quer dizer
Sei o que procuro
Mas não acho.
Vai ver o arrepio é só frio
Vai ver eu já achei,
mas prefiro continuar procurando
Vai ver eu gosto mesmo é de sofrer
A tristeza é um lugar comum
É fácil escrever a tristeza
É fácil exaltar a dor
É fácil sentir-me só
A solidão é uma ilusão,
O desespero, o meu passatempo,
O choro fingimento.
Ninguém tem nada haver com isso!
Sou eu comigo mesma
Eu... lugar comum

Luci Passos

domingo, 25 de junho de 2017

Festa Junina - Pediatria da UNESP

   "Um momento de felicidade vale mais do que mil anos de celebridade." É com essa frase de Voltaire que inicio dizendo o quão gratificante é poder proporcionar a felicidade à uma criança. Na quinta-feira, dia 22/06, os alunos do cursinho NOIA puderam participar do projeto junto com a pediatria da UNESP e ajudaram na Festa Junina das criança. Pudemos perceber que mesmo com a realidade tão difícil e sofrida que eles passam, o pouco de alegria que levamos para eles é muito, e no fim que sai ganhando somos todos nós.

Luana Spadim




sábado, 24 de junho de 2017

A arte de um assassino

Uma noite perfeita,
de brilhante lua cheia,
a brisa da mais fina garoa,
que paira pelo ar.

Não é de me espantar,
que na mais singela noite,
a podridão que me afaga
comece a ansiar.

E nessa ânsia de desejo,
quem eu vejo ao meu lado,
são desejos labiados,
que preciso saciar.

Pela ânsia convencido,
na solidão me preparando,
no meu palco estou entrando,
nova obra estrear.

Novamente entro em cena,
um tiro seco na cabeça,
verdadeira obra prima
quem com sangue assinei.

Com minha sede saciada,
nova obra assinada,
no meu palco de espetáculos,
outro cadáver eu deixei.

Joana Arco e Flecha 

quinta-feira, 15 de junho de 2017

O Impressionismo e a fotografia da luz


       Na última Terça (13/06), durante a aula de História da Arte e da Literatura, os alunos do período integral foram convidados a viver uma experiência semelhante à vivida por artistas impressionistas: o registro das manifestações da luz, em suas diversas formas. 
      Mas, se os impressionistas faziam esses registros através de pinceladas rápidas e certeiras, nossos alunos puderam utilizar a câmera fotográfica para registrar o instante em que a luz, natural ou artificial, produziu contrastes, sombras, contra-luzes, reflexos e outros efeitos bastante interessantes. Dessa maneira, a moçada pôde experimentar o desafio que os impressionistas propuseram a si próprios: observar, perceber e retratar o resultado da ação da luz sobre as cores, linhas, formas, planos e texturas da natureza, das pessoas e das construções. 
    O tempo instável do período da manhã parecia um obstáculo à realização do trabalho, mas, supreendentemente, acabou tornando-se favorável à composição de cenários que, sujeitos a aberturas e fechamentos do céu e ao piso molhado, renderam ótimas fotos! Após realizados esses exercícios, as fotos foram compartilhadas através do Whatsapp e puderam compor uma minimostra ao final da aula. Muitas dessas fotos serão utilizadas na próxima aula, teórica, sobre Impressionismo, sendo apresentadas lado a lado com pinturas emblemáticas desse movimento artístico.

Alex  Castro





quarta-feira, 14 de junho de 2017

Na Escola NOIA: Quem acredita sempre alcança!

 Quem vê a felicidade do aluno Bruno, de apenas 17 anos, estudante de escola pública, não imagina o quão dedicado ele foi, em seu último ano de ensino médio. Realmente ele acreditou, lutou, e alcançou seu maior sonho de vida. 
   Bruno morava na cidade de São Paulo com seu pai e mudou-se para Botucatu no início do ano de 2016, para morar com sua mãe e fazer o Cursinho Nóia em conjunto com o último ano do ensino médio. 
  O estudante acordava todos os dias às 06 horas da manhã para ir até a escola pública na qual estudava e em sua concepção, apresentava muitos déficits educacionais que comprometiam o aprendizado necessário para o ingresso em uma Universidade Pública.
   Sendo assim, para suprir a deficiência do ensino público, frequentava o Curso Pré Universitário noturno NOIA, no qual passava também todas as tardes e permanecia até as 23 horas em um ritmo intenso de estudos.
  Seu maior desejo era “Passar direto do Ensino Médio para a Graduação em Engenharia Civil numa Universidade Pública”, fato que seria motivo de muito de orgulho, como dizia ele. 
  E foi! Bruno já havia conseguido uma vaga universitária pelo Prouni na Universidade São Caetano do Sul em São Paulo, no Curso de Engenharia Civil e estava bem satisfeito com o feito.
    Porém, não imaginava que seu nome também estaria na 1ª Lista de Convocação do Curso de Engenharia Civil na Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira. 


  A notícia foi lançada pelo próprio Professor do Cursinho Nóia: Thiago, o qual também era tutor de Bruno durante todo o ano letivo e acompanhou de perto a luta do estudante na realização de seu sonho. Segundo Bruno, a chave principal de seu sucesso foi a dedicação intensa aos estudos, acolhimento dos professores do Cursinho, que possibilitam a integração e aproximação rápida entre aluno e educador na solução de dúvidas tanto de conteúdos específicos do vestibular, bem como questões psicológicas de vida, fato que faz a diferença em relação aos cursinhos tradicionais presentes na cidade. 
  “Ainda não to acreditando, parece mentira, quando fiquei sabendo, foi a maior alegria na minha casa e quase chorei de emoção”, disse Bruno com os olhos marejados de lagrimas pela maior conquista de sua vida.


Rafaela, Sara e Ana Beatriz


segunda-feira, 12 de junho de 2017

Festa Junina - Creche Irmã Ceci

    Todos estão convidados a participar do Arraiá na Creche Irmã Ceci, que será realizado no dia 24/06 a partir das 8h30!! Quem puder, pode levar um bolo 🍰 E também estamos arrecadando doces no cursinho para esta festa! Sua doação será bem-vinda e deixará as crianças muito felizes. Contamos com a colaboração de todos!!

~Julia Dauria Antuniassi





sexta-feira, 26 de maio de 2017

Escutem as vozes

Escutem as vozes
 Que gritam
 Que urram
 No silêncio
 Por amor
 Escutem o motor dos carros
 Todos tão caros
 Quem os tem não teme nenhum dissabor
 Escutem nas vielas
 Nos escombros das favelas
 O canto dos sofredores
 Escutem o silêncio dos rios
 Na cidade grande
 Escutem o barulho da vida
 Na mata gigante
 Escutem
 É um pedido
 Porque se ninguém escutar
 Logo nós
 Não seremos ouvidos
 Escutem as mães
 Que choram
 Que vibram
 Pela justiça dos seus filhos perdidos
 Que não viram outro caminho
 Se não se perder
 Escutem os sábios
 Que dizem
 Que clamam
 Exigem
 Justiça
 Pro amor prevalecer
 Pro amor vencer
Escutem e por fim digam
 Coloquem um fim nessa dor
 Vamos todos unidos
 Em prol de um único fervor
 Dançar com as balas
 Que vem nos ferir
 Emocionar com as falas
De nós pra nós
 Por aqui
 É tempo de luta
 É tempo de força
 É tempo de união
 Escutem as massas
 Pedindo revolução!

Mariáh Forti

Sarau NOIA

 

Dia 06/05, foi dia de perceber o quão maravilhoso é o espaço que frequentamos dia-a-dia: um espaço aberto para expressão, seja ela qual for. E mais que isso: é um espaço aberto para conhecer, trocar experiências, criar! 
Teve varal de poesia, teve banda arrasando, teve encenação, teve forró, churrasquinho, cerveja e muito amô! 
Amizades e conexões vão se criando e são nesses momentos que fica claro que o NOIA é como uma segunda casa, como uma grande família.

As fotos abaixo mostram tudo isso e perpetuam este evento tão bonito!

Sofia Espanion














Sobre a Greve Geral


    É sempre complicado tratar de temas políticos, principalmente quando o país está passando por uma crise, porque esse ambiente incerto esgota a esperança de qualquer cidadão, e acreditem-me quando digo, a esperança é o cerne da mudança social, politica e moral de qualquer país. É ela que nutre o caráter, fortalece a honra. Quando perdemos a esperança num Brasil melhor, perdemos junto com ela a vontade de transformar esse Brasil em um país melhor.

    É também nesses momentos que a união se faz necessária, que a mobilização se faz necessária, é só com as pessoas nas ruas, conscientes de seus direitos e deveres, lutando pelo que é delas de direito, que as garras do fascismo e da corrupção recuam. Não se trata de esquerda ou direita, nunca se tratou, se trata pura e simplesmente de os fazer ouvir. Ouvir o que queremos, ouvir a que viemos, e não apenas escutar, ouvir. 
   É preciso que as pessoas ouçam que os direitos ao trabalhador conferidos pelas reformas trabalhistas em 1932 não podem ser desnaturados e renegados de tal maneira. É preciso que as pessoas entendam o quão importante é estar lado a lado com outras pessoas, como irmãos. A mobilização social é uma das únicas –se não a única- maneira de reaver o que é nosso: a democracia. 
   É preciso que estudem e que entendam sobre a reforma previdenciária, aqui quem vos diz não é uma pessoa de esquerda, mas sim uma cidadã brasileira, preocupada com os idosos, os adultos e as crianças que sofrerão os impactos desses projetos tão mal elaborados e precários.
   É certo que vivenciamos um golpe, em 2016. Prova disso as atitudes mimadas e cheias de elitismo tomadas pela oligarquia que agora toma as rédeas do Brasil. Se não me fiz convincente o suficiente, tenho ainda mais uma coisa a dizer. 
   Entendo que o medo é o refúgio, que limitações também são de certa maneira, proteções, mas como fonte de todas as coisas, que a arte nos diga o que tem de ser dito, e que elucide o momento em que estamos vivendo, e que nos torne vivos, e livres, e, por fim, humanos. 

Mariáh Forti

INTERTEXTO

 Primeiro levaram os negros 
Mas não me importei com isso 
Eu não era negro 

 Em seguida levaram alguns operários 
Mas não me importei com isso
 Eu também não era operário

 Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
 Porque eu não sou miserável

 Depois agarraram uns desempregados 
Mas como tenho meu emprego 
Também não me importei 

 Agora estão me levando
 Mas já é tarde.
 Como eu não me importei com ninguém
 Ninguém se importa comigo. 

Bertolt Brecht











Última postagem

BATE PAPO COM RENATO FERNANDES