quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Alunos do NOIA falam sobre a UEL

   A primeira fase da UEL está prestes a acontecer e nós, do Jornal NOIA, perguntamos aos alunos que prestarão a prova o que eles pensam sobre isso! Captamos várias reações diferentes e você pode conferir todas elas no vídeo abaixo! 
   A 1ª fase acontecerá no próximo domingo, dia 29/10. Desejamos a todos os vestibulandos uma ótima prova!



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

NÃO PUXE O FREIO DE MÃO

Eu não quero escrever sobre o estresse
Eu não quero crer que o que une é só o que nos estremece
Eu não quero ouvir que não sou suficiente como se fosse impessoal
Eu não quero ter pesadelos e neles sentir-me tão real
Eu não quero apelar para meus vícios imorais
Eu não quero mais café. Ou será que bebo mais?
Eu não quero que o suor das minhas mãos borre as folhas do caderno
Eu não quero minha finitude em um tempo raro e eterno
Eu não quero ver meus fios brancos aparecendo, e minhas unhas desaparecendo
Eu não quero ficar sem comer, nem sentir fome demais
Eu não quero a dor da guerra nem quero o tédio da paz
Eu não quero me sentir tão só em todo o coletivo
Eu não quero um espírito tão humanitário ou um corpo tão instintivo
Eu não quero partir, mas me satura a ideia de ficar
Eu não quero mais não querer, não aguento mais me censurar.
(Pxxsxntxxur)





A safadeza é pura e insaciável
Está na mente e penetrada no coração
Uma beleza incomparável
seu corpo cheio de curvas se assemelha a ondas de um mar inquieto
porém, acalma meu pequeno coração
Um sorriso penetrante,um coração puro, porém uma mente maliciosa
Sua presença alegra o ambiente assim como meu dia,
nunca pode dizer que ficar ao lado dela é perda de tempo
Pois o único tempo que se perde é aquele que deixa de dar atenção e carinho
Uma moça quase perfeita,
quase pelo fato de não ter me dado um simples beijo
Um simples beijo para ela,
mas para mim,
um grande desejo realizado.

Murilo Zago

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Outubrite e Novembrite: as tensões dos pré-vestibulandos

Outubrite e novembrite: as tensões dos pré-vestibulando

Rodrigo Clemente Ballalai

  Dias atrás ouvi um jovem dizer a sua professora: “essa época é duro, você não sabe se quer que as provas cheguem logo ou se elas demorem para acontecer”. Fiquei solidário a angustia desse jovem vestibulando e pensando como esses meses de outubro e novembro são dificílimos para todos os envolvidos nesse processo de vestibular.
  Para quem não está familiarizado com o tema, nesses meses antecedem as datas de realização dos mais concorridos vestibulares brasileiros, como exemplo o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) que ocorrerá nos dias 05 e 12 de novembro próximo. Com o tiro de largada disparado, explode um fenômeno muito comum que é a tensão pré-vestibular. É bem verdade que para muitos alunos, pais e professores, essa tensão os acompanha desde o inicio do ano letivo, ainda que de forma não tão evidente como agora.
  Quem frequenta ou já frequentou salas de um cursinho pré-vestibular consegue nitidamente perceber estudantes e professores exaustos, muitos afastados por estarem doentes, outros tantos a flor da pele: irritados, desconcentrados, nervosos, profundamente apáticos ou agitados.
  Muitos podem questionar se não são exageradas essas intensas reações emocionais, consequência de um profundo despreparo desses jovens, já que eles estudam em bons colégios e recebem muita retaguarda de pais e educadores.
  A primeira resposta seria sim e não, pois realmente muitos dos nossos vestibulandos receberam treinamento intensivo desde o inicio de sua escolarização e confortáveis condições materiais no decorrer desse processo. Entretanto às vésperas das realizações das provas dos vestibulares um profundo mal estar é deflagrado, oscilando entre preocupações e tensões corriqueiras e graves perturbações psíquicas e adoecimentos físicos.
  Algumas pesquisas científicas apontam que a sobrecarga continuada de stress que esses jovens são submetidos é incompatível com seu repertório de enfrentamento dentro do seu processo maturacional, ou seja, não dispõem ainda de uma caixa de ferramentas para tamanha pressão. Ainda revelam que a capacidade para lidar com essas tensões dos processos avaliativos é tão decisiva para um bom desempenho quanto as competências e habilidades cognitivas trabalhadas a exaustão nos bancos escolares.
  Nos consultórios, colégios e cursinhos pré-vestibulares ouvimos sobre o medo da reprovação, o medo de dar branco ou passar mal no momento da prova, o medo de decepcionar os pais, professores, amigos, medo de ter escolhido o curso errado, medo de sair da casa dos pais, medo de não ter estudado o suficiente, medo de ter desperdiçado um ano inteiro de preparação e de tantos outros medos.
  Acompanhando há mais de uma década vestibulandos, pais de vestibulandos e professores, concluo que não possuímos qualquer saída imediata para a retirada de todas as tensões, ansiedades e estresses desse período. Contudo, um caminho a ser percorrido especialmente com os nossos jovens vestibulandos se faz pelo pensar o significado (singular) que cada garoto ou garota atribui a essa prova e a todo processo de preparação para o famigerado vestibular. Para muitos jovens, esse período pode aprovar ou reprovar não apenas o seu ingresso às diversas instituições universitárias, mas fantasiosamente colocaria também a prova sua autoestima. Podemos pensar na representação de uma prova que se apresenta como decisiva, fomentada ao longo de toda a escolarização como o grande prêmio para aqueles que se ‘dedicaram’. Uma primeira grande frustração para jovens tão desamparados de enfrentamentos das frustrações da vida.
  Proporcionar um espaço para a fala das angustias desses jovens, bem como uma escuta empática que promove uma elaboração e enfrentamento desse emaranhado de sentimentos se faz tão necessário quanto as diversas fórmulas, simulados, aulas, listas de exercícios, revisões que os convencionais ambientes de cursinho oferecerem.




Tapa

Meus ouvidos ouviram
meus olhos viram
 o impulso se propaga
 em meu cérebro uma pancada
 uma resposta involuntária
chega em minha mão autoritária
feixes musculares se contraem
alguns neurotransmissores agem
isso em menos de um segundo
em minha mente quase o mundo
então ela simplesmente para
foi um tapa em sua cara

Luci Passos

domingo, 1 de outubro de 2017

O que foi o Noiando a Arte?

    Foi um entra e sai de gente de todos os tipos, mas com o mesmo sentimento de amor a arte, respeito as diferenças e de alegria. Foi um momento de reencontros de ex-alunos, principalmente de amigos.
    A arte preencheu todo ar, em forma de música, de fotografia, de pintura corporal ou pelas paredes do cursinho, de poesia exposta ou recitada, de dança e de decoração.
    Não foi apenas um dia, mas sim um período que começou com a escolha do tema "Arte contemporânea Brasileira", passou para organização das atrações que teriam, da comida, da decoração e da divisão das tarefas. Até um dia antes a hora de enfeitar e encher de cor o lugarzinho do nosso cotidiano. E finalmente o grande dia!
   Foi uma celebração com muito empenho dos alunos que pensaram minuciosamente em cada detalhe. Do começo ao fim.
    Ah! O Noiando a Arte foi um dia a ser guardado com carinho na memória de todos. Um dia a ser esperado todo ano. Um dia de ARTE e AMOR!

Letícia Mello







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