terça-feira, 29 de agosto de 2017

NOIANDO a Arte

Senhoras e senhores, meninos e meninas! 
 É com grande alegria que vos convido para apreciar de um dia artístico e festivo do Núcleo de Orientação Integral da Aprendizagem. O Noiando a Arte 2017 terá como tema a Arte Contemporânea Brasileira, portanto suas atrações serão, em suma, voltadas para tal.
 O evento contará com oficinas, shows, exposições e alimentação!
 Na portaria, será cobrado um valor simbólico de R$5,00 que será usado exclusivamente para contribuir e valorizar o trabalho dos artistas.
 ATRACÕES: Em breve!
 ALIMENTAÇÃO: Em breve!
 Obs. É proibida a entrada de garrafas de vidro no evento. Agradecemos a compreensão.

DATA: 09/09/17
HORÁRIO: 13h as 22h
LOCAL: NOIA


Bobagens

É muito engraçado
piada sem graça
É muito chato
palhaço de circo
É muito legal
brincar de bater
É muito entediante
só sobreviver
Não saio de casa
porque tem ladrão
Não ligo a TV
porque tem novela
Não bebo, não fumo
porque me faz mal
Não vivo como gosto
porque te faz mal
Então porque vivo?
- Não faz essa pergunta, menino!
Larga de besteira e vai decorar a matéria!

Luci Passos

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Você ja matou o Google hoje?

ALERTA DE TEXTO MOTIVACIONAL
  O exercício do auto desafio precisa ser diário. Quando suficientemente calejados, sabemos que é hora da batalha. A inteligência não é fruto apenas de hereditariedade, é também cicatriz.
  Imaginemos que nossas mentes são livros que vieram com todas as páginas em branco, suplicando por conteúdo. Podemos escrever neles tudo aquilo que desejarmos: memórias, vontades, dúvidas e conhecimento. Para a batalha que estamos prestes a enfrentar, é necessário que usemos os tais livros como armas. Eu e você, leitor, temos instruções, preparo e apoio dentro do Cachimbinho da Serra para que nossa munição esteja completa e nosso livro, escrito magnamente.
  Quase sempre que nos deparamos com dúvidas, recorremos a uma ferramenta pragmática que conhecemos por Google, ou o Oráculo da Geração. O site funciona com informações das primeiras camadas da internet, aquelas que a maioria dos internautas acessa. Informações essas que pessoas como nós postaram.
  Se você, leitor, pesquisar no Google o seu nome, provavelmente aparecerão informações sobre você, como suas redes sociais - criadas por você. Isso significa que aquilo que constitui o Oráculo partiu de pessoas como nós e, por vezes, de nós mesmos. Podemos construir, a partir das escrituras de nossos "livros", uma teia de informações com demasiado conhecimento. O homem fez a máquina, e as informações geradas na máquina em questão são advindas de mentes que funcionam como as nossas, de pessoas que escreveram seus "livros", assim como eu e você.
  Cabe a nós usarmos nossa capacidade, rechear nossos "livros" de conhecimento, daquilo que nos cerca, tornar o meio e as oportunidades que nos foram dadas, nossa munição. Somos mais que máquinas, somos gigantes em treinamento.
  É claro, caro leitor, que continuaremos usando o Google para sanar dúvidas e esclarecer determinadas questões em aberto. Mas a questão é que não precisamos dele.
  Passamos diariamente por diversos sufocos que não cabem em nenhum oráculo, pois só dizem respeito a nós mesmos. Sufocos esses, muito maiores do que algumas folhas.
  Na prova do vestibular, nos deparamos com algumas folhas - muito pouco, se comparado a quantas páginas nossos "livros" são capazes de conter e absorver.
Vejo, aqui no Cachimbinho da Serra, pessoas inteiras, com "livros" cheios de paixão, talento, e interesse. Essas pessoas não temem a prova do vestibular, de forma alguma. Temem a si mesmas, temem que seus "livros" sejam insuficientes, temem a possibilidade de falhar. No entanto, não existe falha, posto que não existem "livros" certos ou errados. Cada história é única, cada destino é traçado pela mão do autor do "livro".
   Não existe revolução sem conhecimento. O derrotismo não é uma opção pra quem quer ser a revolução da própria vida.
O mundo carece de tesão em cada detalhe, máquina nenhuma vai proporcionar isso.
Você já matou o Google hoje?
(Pxxsxntxxur)

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Deito a cabeça em meu travesseiro

Deito a cabeça em meu travesseiro,
em pleno conforto após me fartar
acordo em um pesadelo indigesto,
manchado de fome e terror popular.

Aqui faz frio, estou tremendo de medo,
tem lixo e esgoto por onde olhar,
tento sair mas uma barreira me impede,
pedindo a moeda que não tenho para dar.

vejo a criança que almeja ler,
mas já que não pode, começa vender,
a branca do branco que pode pagar,
a maldita moeda que comanda o lugar.

A bala perdida que dança na noite,
no peito do pobre a se alojar,
quem me dera ela descesse o morro,
e ao invés de sonhos, a ganância matar.

Joana Arco e Flecha


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