Por vezes, me peguei sonhando superficialidades caninas, rasas e disfarçadas de certezas. A paixão era simbiótica ao desejo e desespero de corpo e alma, ambos angustiados.
No entanto, buracos vazios não se preenchem com olhos, sorrisos ou materialidades supérfluas. Oblíqua ideia impulsiva!
Amores cessam sem sequer terem começado quando quando a impulsividade carnal insuficiente faz morada em nós, gritando mais do que pode a frequência dos ouvidos de almas agudas escutar.
Almas não amam por solidão, gratidão ou pena. Elas existem singularmente, inteiras, sem necessidade de complementos. Ao procurar alguém, a busca é por si mesmo. Vontades são intrísecas, leitor.
Espíritos dialogam, compreendem e entram em sintonia quando lentes esperançosas acrescem no esclarecimento do indivíduo.
Após esclarecidas, independem de luxos e podem se manifestar e, com sua delicadeza, decidir se render.
Atualmente, minha alma se alimenta só. Não se entrega a nenhuma outra, mas se faz de instrumento de cordas. Não há afinação possível para que seja suficientemente audível. Arpejo, em ré menor. Fujo de dós, procurando tu e mi, ao sol. Caso tal melodia não agrade, busque si.
~ pxxsxntxxur
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Nas metrópoles de fumaça
Nas metrópoles de fumaça
Que impregnam o coração
Tosse chata, não tem graça
Cadê a cor e a emoção?
Quem são esses, bem trajados
Em prédios altos, não vêem o chão
São quem comandam o papel sagrado
Tal reservado ao alto escalão
Vejo meus irmãos, enraizados
Acostumados a servidão
Desde o passado, acorrentados
Vivendo a fome sem opção
Minha rima é pobre e repetida
Pois remete a escravidão
Vamos juntos, colori-la!
Ainda há tempo pra revolução.
Joana Arco e Flecha
Que impregnam o coração
Tosse chata, não tem graça
Cadê a cor e a emoção?
Quem são esses, bem trajados
Em prédios altos, não vêem o chão
São quem comandam o papel sagrado
Tal reservado ao alto escalão
Vejo meus irmãos, enraizados
Acostumados a servidão
Desde o passado, acorrentados
Vivendo a fome sem opção
Minha rima é pobre e repetida
Pois remete a escravidão
Vamos juntos, colori-la!
Ainda há tempo pra revolução.
Joana Arco e Flecha
sábado, 2 de setembro de 2017
Atrações Definidas - Noiando a Arte
ATRAÇÕES DEFINIDAS!
13:00- Exposições ao sonzinho nacional
14:15- Roda de Dança Circular
15:30- Banda "É Nós Queirós"
16:30- Apresentação musical com Nicolas e Felipe
17:00- Oficina de tambores com Julio Astral
18:00- Apresentação da dupla "Baião de Dois"
18:50- Show do artista Pedro Braga Aranha
19:30- Sonzera de Reggae
20:45- Palco Aberto
22:00- Hora de ir embora
14:15- Roda de Dança Circular
15:30- Banda "É Nós Queirós"
16:30- Apresentação musical com Nicolas e Felipe
17:00- Oficina de tambores com Julio Astral
18:00- Apresentação da dupla "Baião de Dois"
18:50- Show do artista Pedro Braga Aranha
19:30- Sonzera de Reggae
20:45- Palco Aberto
22:00- Hora de ir embora
E muito mais! Durante todo o evento, no dia 09/09, teremos exposição de arte e transmissão de curtas e performances. E durante os intervalos entre uma apresentação e outra teremos recitação de poemas. Tudo buscando mostrar o movimento artístisco jovem brasileiro (e botucatuense) contemporâneo.
♥
Agora Sentado
Sentado em um banco gelado
Relembro momentos tristonhos
Penso nos dias terríveis
Sonho um futuro difícil
Quase caído sobre a mesa
Paisagens medonhas aparecem
A luz no fim do túnel é invisível
A queda é inevitável
A batida é dolorosa
E a dor, insuportável
Deitado encolhido em um canto
Vejo o final aparente
Ouço um choro bem baixo
Grito, chamando, chorando também
Chamando uma vida de volta
Implorando o fim do caos
O caos que está dentro de mim
E ninguém viu!
Luci Passos
Luci Passos
Assinar:
Postagens (Atom)