segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Nas metrópoles de fumaça

Nas metrópoles de fumaça
Que impregnam o coração
Tosse chata, não tem graça
Cadê a cor e a emoção?

Quem são esses, bem trajados
Em prédios altos, não vêem o chão
São quem comandam o papel sagrado
Tal reservado ao alto escalão

Vejo meus irmãos, enraizados
Acostumados a servidão
Desde o passado, acorrentados
Vivendo a fome sem opção

Minha rima é pobre e repetida
Pois remete a escravidão
Vamos juntos, colori-la!
Ainda há tempo pra revolução.

Joana Arco e Flecha

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