sábado, 24 de junho de 2017

A arte de um assassino

Uma noite perfeita,
de brilhante lua cheia,
a brisa da mais fina garoa,
que paira pelo ar.

Não é de me espantar,
que na mais singela noite,
a podridão que me afaga
comece a ansiar.

E nessa ânsia de desejo,
quem eu vejo ao meu lado,
são desejos labiados,
que preciso saciar.

Pela ânsia convencido,
na solidão me preparando,
no meu palco estou entrando,
nova obra estrear.

Novamente entro em cena,
um tiro seco na cabeça,
verdadeira obra prima
quem com sangue assinei.

Com minha sede saciada,
nova obra assinada,
no meu palco de espetáculos,
outro cadáver eu deixei.

Joana Arco e Flecha 

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