quarta-feira, 9 de maio de 2018

BATE PAPO COM DIANE DIERCKX


Vamos dar início ao nosso lindo projeto: BATE PAPO COM, que consiste em perguntinhas feitas para os nossos incríveis professores, que vão nos dizer como foi que lidaram com a pressão pré-vestibular e se sempre tiveram certeza da faculdade que queriam prestar, afinal, é sempre muito bom saber como isso os afetou, porque assim como nós, pré-vestibulandos, eles também passaram pelo mesmo processo.

A primeira a nos dar a honra é a Diane, professora de História.

Ilustração: Victoria Rodrigues

Confira agorinha, esta entrevista linda...


1. Qual a sua expectativa para esse ano de 2018?
‘’A turma deste ano é bastante atenta às aulas de História, participativa e questionadora. No entanto, sinto pouca participação ativa nas tardes integradoras e percebo que há alunos que, mesmo matriculados, nunca estão presentes. A equipe (todo mundo da escola) conseguiu se configurar de maneira muito funcional, o que tende a otimizar o processo de ensino-aprendizagem.
Assim, as expectativas são muito positivas. Embora, seja sempre possível ao aluno assumir de maneira cada vez mais assertiva sua aprendizagem. Acredito que a mudança do NOIA foi fundamental nesse processo, pois acelerou – talvez até, aprofundou – os laços necessários para que nosso maior objetivo, a aprovação no vestibular, seja atingido''.

2. Como é seu método de ensino?
‘’Não tenho um método definido. A turma regula as estratégias que escolho. Contudo, há alguns aspectos que julgo fundamentais, como a localização no tempo e o domínio dos conceitos básicos. Visando à preparação para uma prova de vestibular, penso que as questões dissertativas são mais produtivas que as de alternativas, pois exigem desenvolvimento de ideias e mais complexidade de pensamento’’.

3. Como você lidou com a pressão pré-vestibular?
‘’A primeira vez que fiz a prova, eu não soube lidar com a situação. Lembro que na noite anterior à prova, não dormi de tanta ansiedade. No fim das contas, acabei passando em História na UNESP de Franca, mas repeti o terceiro ano do médio. Por conta disso, imagino, quando fui fazer a prova novamente, estava muito tranquila e acabei muito bem classificada no mesmo curso, mas agora pelo campus de Assis’’.

4. Na sua opinião, qual a melhor forma de se concentrar na hora dos estudos?
‘’Resistir às redes sociais e às séries, ou seja, saber utilizar a internet a favor do estudo. No caso das ciências humanas, é possível navegar para obter diversos tipos de informações, consultar dicionários, mapas, etc. É fundamental que se faça anotações, de preferência comparando ou relacionando com outros temas já estudados. Quanto mais fontes consultadas e mais leituras realizadas, maior eficiência no seu estudo de História. Fazer exercícios e simulados é uma excelente maneira de descobrir onde melhorar’’.

5. O que te levou a seguir a profissão de professora?
‘’Eu venho de uma família de professores, de lado de mãe e pai. Por incrível que pareça, uma de minhas brincadeiras preferidas quando menina, era a de ser professora. Tive poucos professores bons e testemunhei grandes estragos feitos por aqueles que eram ruins, inclusive na minha vida. Tornei-me professora para poder fazer diferente da grande maioria desses que me deram aula e porque, do meu ponto de vista, é a maneira mais eficiente e bonita de fazer a revolução. Além do mais, é uma profissão que te permite viver de maneira extremamente intensa e estar sempre aprendendo. O tédio nunca se faz presente para quem é professor’’.

6. O que te inspira?
‘’O brilho nos olhos e o sorriso do aluno – já comentei que odeio a palavra aluno, pois ela significa, aquele que não tem luz ? – que tem dificuldade e finalmente ‘’entende a matéria’’ é algo que não tem preço. É muito, muito prazeroso. O interesse e participação dos alunos que me inspiram espacialmente. Não sei dizer se todo professor é assim, mas meu tesão é proporcional ao tesão da turma e tenho certeza que o inverso é também verdadeiro, o que faz minha profissão mais inspiradora ainda’’.

7. Indique 1 música, 1 filme e 1 livro.
-Uma música: ‘Carta de Amor’ de Maria Bethânia, porque tem o poder de uma oração.
-Um filme: ‘Cinema Paradiso’ de Giuseppe Tornatore, de 1988, pois toda vez que assisto, choro. Um ode à amizade e ao cinema.
-Um livro: ‘O livro do riso e do esquecimento’. Obra de Milan Kundera, que aborda a questão da memória e juventude no contexto da República Tcheca pós invasão russa em 1968.

8. Você sempre teve certeza da faculdade que queria prestar?
''Durante muito tempo pensei em veterinária ou biologia, pois gosto muito e tenho curiosidade por animais. Quando percebi que havia uma série de outros fatores importantes, além do gosto pelos bichos, pensei em cinema. Mais uma vez, me levei pela paixão. Letras e História passaram a ser as novas escolhas, especialmente pelo gosto pelas narrativas. No ato da inscrição, o medo da língua estrangeira acabou me conduzindo pra História''.

9. Deixe um recadinho para os alunos!
‘’Só se aprende errando, não tenham medo de errar. Como disse acima, a mudança de prédio da escola está sendo uma oportunidade para que possamos otimizar as relações entre aquele que ensina e aquele que aprende’’.

Até a próxima <3 
Verônica Camargo. 

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