Tempo perdido?
"Não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas
agora
O que foi escondido é o que se escondeu
E o que foi prometido ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens
Tão jovens! Tão jovens!"
Diferente das propagandas publicitárias a vida do jovem não é
o "viva intensamente" do prazer eterno. Mas também não se encaixa
naquilo que o adulto preconceituoso destila como o "aborrescente"
descomprometido com o mundo (o famoso na "minha época era
diferente"...).
Então afinal o que querem os jovens?
Resposta difícil, mas daria um palpite, não querem repetir,
principalmente não toleram falsas promessas!
Se hoje nossos jovens não possuem grandes sonhos utópicos
isso não significa que
estão conformados com a promessa de sucesso que oferecemos a
eles.
Dar voz e vez as suas falas, proporcionar condições para
sentirem-se livres e responsáveis pelas suas posições, compromete-los com suas
verdades mais genuínas.
Esse é o sonho para uma geração em formação, esse é o sonho e
o fazer de uma escola que se põe a resistir a tratar jovens e adolescentes como
manadas indiferentes, prontas apenas para repetir caminhos tidos como
consagrados.
A ideia de um jornal, em pleno cursinho pré-vestibular é dar
voz a uma geração que tem muito a nos dizer, ainda que muitos os soterrem em
rótulos de geração x, y, z, renegando todo seu potencial criativo e genuíno.
Para muitos "tempo perdido", para nós tempo vivido
de amar e mudar as coisas.
Sejam todos bem vindos.
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