segunda-feira, 16 de abril de 2018

NOIA, O LAR DOS VESTIBULANDOS

‘’Ah, saudosa casinha pequena! Todos juntos, estudando, aprendendo, ensinando. Próximos, alunos e professores, alunos-professores, professores-alunos’’.

Sabemos que muitas pessoas tem dúvida em qual faculdade escolher logo que saem do ensino médio. Muitas não conseguem passar direto e a maioria opta por fazer cursinho pré-vestibular.
Fora realizada uma pesquisa com os alunos matriculados no período matutino do curso no ano de 2018, onde foi levantada a relação das áreas em que cada um pretende prestar o vestibular. Chegando a seguinte conclusão que a maioria dos alunos, sendo 40% tem preferência pelo curso da área de Biológicas, conforme demonstra o gráfico abaixo:


Legenda:
Humanas: 36%
Biológicas: 40%
Exatas: 16%
Dúvida: 8%


Para entender como é o método de ensino vamos conhecer um pouco sobre a sua história:

NOIA é um cursinho pré-vestibular fundado há mais de 30 anos por uma professora que valoriza as descobertas e acredita que uma escola não se faz sozinha.
Localizada na região central de Botucatu, a escola tem formato de casa por ser acolhedora; tem varanda, árvores e jardim para aulas ao ar livre; tem cozinha e comida diariamente; as turmas são pequenas, para maior proximidade entre professor e aluno.
Muito além das aulas, o NOIA também proporciona aos seus alunos outras atividades que se propõem a complementar a formação.

-TUTORIA: Formado por um grupo de 6 ou 7 alunos que é acompanhado de perto por um professor-tutor. Nos encontros que acontecem semanalmente por cerca de 1 hora, os alunos são convidados a observarem seus desempenhos em cada uma das disciplinas e a partir dos dados coletados, desenvolverem métodos de enfrentamento de suas dificuldades escolares. Para isso, os tutores utilizam-se de alguns instrumentos pedagógicos, tais como o MapaNOIA, contam ainda com o apoio da coordenação e reunião semanal de tutores.

-ORIENTAÇÃO VOCACIONAL: Aqueles alunos que ainda tenham dúvidas quanto a que carreira seguir, tem a oportunidade de refletir sobre seus interesses sobre o mundo de trabalho e seus projetos de vida. Ao longo de 6 meses de Orientação Vocacional, conduzido por nosso psicólogo, os alunos também são constantemente instigados a aprofundar o conhecimento sobre as carreias pretendidas para ‘’além da primeira ocorrência do Google’. Todo o trabalho é desenvolvido para que a escolha do curso ocorra de maneira mais consciente.

-PREPARAÇÃO EMOCIONAL PARA O VESTIBULAR: É um espaço em que os alunos podem colocar suas angústias em relação a tudo que acompanha este momento de transição entre a adolescência e a vida adulta. Estudos afirmam que há correlação entre stress e desempenho no momento da prova de vestibular, outros estudos afirmam que é significativo o número de alunos que apresentam sinais clínicos de depressão durante o período pré-vestibular. Também conduzido pelo nosso psicólogo, este grupo tem como objetivo minimizar os efeitos negativos próprios da fase em que os alunos se encontram.

Essa é a maneira diferente de aprender que tem trazido excelentes resultados, com mais de 65% de aprovação nas melhores universidades do país.
Fonte: www.escolanoia.com.br.

Achamos importante com essa reportagem expressar a opinião de pessoas que estão totalmente ligadas ao NOIA, como Nora, Rodrigo e Tati.
Fizemos algumas perguntas e obtivemos as seguintes respostas com toda atenção do mundo. Sobre suas expectativas em relação há esse ano que se inicia e qual seria a filosofia da escola.
Você pode conferir esse amor de entrevista aqui abaixo:


 Qual a sua expectativa para este ano no NOIA?
‘’Nós estamos a um mês do início das aulas, a minha experiência já me provou que, primeiro: vocês são uma turma muito determinada a aprender e isso é muito bom, segundo: a forma como a gente está fazendo a escola está dando possibilidade de todos aprenderem, tantos os que têm uma bagagem menor, por conta da história, quanto os que já vieram com mais bagagem. Estou achando isso muito mágico, ainda tem alguns ajustes, mas são ajustes que não passam da semana que virá, para que a gente possa fazer com que todo mundo se sinta saindo do lugar que estava e entrando em outro lugar. A escola para mim está muito viva e muito solidária, então a minha expectativa este ano é das melhores possíveis, diria para vocês que é um dos melhores anos e um dos melhores inícios que eu tenho’’.

O que você achou dos novos alunos?
‘’Achei os novos alunos sérios, comprometidos e gentis. A minha impressão é que vou até ter que trabalhar com vocês mais adiante com um pouco mais de descontração, porque eu tenho medo de vocês ficarem muito engessados nessa seriedade. É muito bom que vocês sejam sérios, compenetrados e estudiosos, mas a gente vai ter que navegar um pouco na alegria, porque a alegria faz parte do aprendizado’’.

Qual a filosofia da escola para você?
‘’A filosofia da escola é a filosofia da minha vida e dos professores que aqui estão. Viver é um ato de beleza, responsabilidade. A gente tem que fazer o que gostamos e o que acreditamos ‘viver é um ato de desviar-se do demônio e aproximar-se de Deus’. 
Eu penso que ando contra a corrente e quero andar contra a corrente, desse mundo que promove muito individualismo e solidão, essa solidão que é esse mundo de competição. É muito ruim porque nenhum de nós consegue dar conta dessa vida sem o outro’’.


Como é feita a divisão do conteúdo e preparação das aulas?

‘’Primeiro, antes de tudo, teve que passar pelo Bruno e por mim. A matemática, por exemplo, foi decidido que separaríamos as frentes, depois peguei as minhas matérias, levantei todos os tópicos a serem dados no ano todo, peguei o calendário e analisei quantas aulas tinham e se possuíam feriados. Organizei a matéria para que fosse dada até outubro, para que a partir deste mês fosse realizada a revisão com os alunos. Escolhi as matérias que acho importantes e pensei em separar umas aulinhas e deixar algumas aulas livres para poder olhar a demanda dos alunos na época da revisão.
Isso foi feito tanto na “bio” quanto na matemática, tanto no noturno quanto no integral’’.

É primeira vez que você leciona biologia e matemática juntos?
‘’Não, eu já dei, mas fazia alguns aninhos, uns quatro ou cinco anos, já dei nesse meio de caminho física e matemática, então sai de física para me dedicar à matemática onde achava que os alunos estavam com muito mais dificuldade. Só que esse ano, com a saída dos professores de biologia, falei bom, eu vou pegar, eu gosto’’.

É muito difícil conciliar as duas matérias?
Não, o que está sendo difícil é que minhas listas estavam muito desatualizadas já eram de cinco anos atrás, então estou tendo que refazer bastante do material de “Bio”, matemática está mais fácil porque já vem de vários anos, todo ano eu faço alguma coisa, mais já estava com mais corpo, então está mais tranquilo, as vezes o que é mais difícil são aulas de aprofundamento, pensar o que será feito para ser diferente da sala de aula, para não ser
“igualzinho” o que acontece na aula.



 

Qual a filosofia da escola para você?
“Bom, penso que a filosofia da escola é ser uma escola artesanal no sentido de fugir da lógica industrial de ensino, daquela educação por sistemas, que não permite um tempo para se refletir. A filosofia da escola seria uma educação de muita proximidade com o aluno de tentar instigar a beleza de conhecer e estar muito próximo desse processo de aprendizagem. A gente se inspira em muitas escolas e muitos educadores, destacando: uma escola de Portugal chamada Escola da Ponte em que o educador português vem muito ao Brasil e possui projetos para o país, ele se chama José Pacheco, que já conheceu nossa escola em 2008. Inspiramo-nos muito em uma educação libertária, voltada para a cidadania, onde o aluno ou estudante é o protagonista.”

Qual a maior dificuldade dos alunos durante esses anos em que você trabalha na escola?
“Acredito que são muitas, mas, poderia destacar duas, uma é o profundo desencantamento que a escolarização formal acaba formatando os alunos e isso gera um desencanto, uma falta de interesse. A outra questão que também está relacionada vai, além disso, e penso que é a profunda apatia, a falta de perspectivas de futuro, de uma reflexão de quais são seus próprios sonhos, os caminhos para se traçar em direção a este sonho, então eu costumo dizer que a geração de jovens não traz mais o problema da rebeldia, mas sim a apatia, uma profunda “desvitalização” e falta de entusiasmo com a vida.”

Qual a sua expectativa para este ano?
As melhores! A gente vem de um ano incrível, 2017 foi um ano que foi muito agradável, um ambiente muito afetuoso, criativo e com uma participação muito legal dos alunos. Já, neste ano,  percebo uma mudança de mentalidade, um outro clima, mas essa mudança não significa “melhor” ou “pior”. É um processo de descoberta para nós também, a gente quer conhece-los e vocês também querem nos conhecer. Parece-me que é uma turma muito comprometida, séria e dedicada e acho que esta é a beleza de se trabalhar com a educação, estar sempre aberto para conhecer o outro, no caso o aluno e este também se dispor a se abrir para nos conhecer e se deixar encantar, deixar-se penetrar pelas propostas da escola. Então, estou muito contente com esse início de trabalho e acho que vai ser um ano muito promissor.  
  
Integrantes do grupo realizador da reportagem:
Isabela Leme, José Eduardo, Nábia Bortolto e Verônica Camargo.

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